terça-feira, 25 de abril de 2006

Às portas de lx estendia-se como um enorme lençol de aluminio o maior bairro de lata da Europa. Mais tarde deu lugar ao tijolo e ao betão. Hoje podemos passear por Alvercas e arredores e ver a herança desta realidade. Na maioria continuam sem ter oportunidade para sair dali. Vê-se nas caras, no comportamento, no cinzento das roupas, na forma como se movem e como permanecem quase inanimados.

1 comentário:

  1. Anónimo09:56

    Lado a lado, cada grupo no seu bunker, "co-existem" os endinheirados, os remediados, e os marginalizados. Fazemos todos parte da doença...

    e nõa é por nõa falar que ela deixa de existir...

    Uma vez mais, todos fazemos parte do problema, é fechar os olhos ou dar o nosso pequeno - mas vital - contributo.

    Um abraço
    Pedro Morais Correia

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