segunda-feira, 18 de junho de 2007

Salvador Dali e Damien Hirst



Fui ver também o post do P. .


Na verdade, prefiro a caveira Azteca. São 2m na White Cube, uma sala completamente às escuras com este ninho de diamantes no centro. É fascinante? É! Mas mais do que uma obra de arte, penso que o que toda a gente pergunta é o que ouvi da voz de uma pequena, quando sussurra ao pai "are these real diamants?". Prefiro a Azteca! Ou então, descer a escada e assistir ao zoo dissecado do mesmo Hirst, vacas, peixes, tubarões, uma magnifica estátua onde uma figura segura numa mão uma tesoura e no braço pende a sua pele. Ou os quadros que envolvem tudo isto, sangue e ainda sangue. No primeiro piso uma série de quadros à volta do nascimento do filho, uma pintura fotograficamente real, para um dos momentos mais belos/ horríveis da criação, o nascimento de uma criança.

Mas melhor é a deslocação à Modern Tate, edificio monumental, antiga central electrica transformada em galeria gigante. Num dos andares uma retrospectiva sobre Salvador Dali. A voltar um destes dias ao tema da exposição, Dali e o Cinema, e uma certeza, ver esta exposição mudou a leitura que tinha até hoje do pintor, cada um dos seus quadros conta uma história, como uma sequência cinematográfica surrealista, por isso compreendi o papel repetido em imensa obras do homem e a miúda, sombras minúsculas que parecem elas mesmas, espectadores dentro do quadro. Magnifico!

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