sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Meras conclusões de vida

Cheguei à conclusão que há duas formas de viver a vida e o amor.
Uma, porventura a mais fácil, mantendo as coisas simples como elas são, sem grandes dramas, desdramatizando as confusões que possam surgir. Amar com alma e corpo todos os dias e todos os momentos. Sugar até ao tutano o tempo que se partilha a dois, mesmo que o dia-a-dia de cada um seja complicado, quando se gosta fazemos o sacrifício ou não de nos desdobrarmos em mil e uma maneiras para estar com quem se gosta.
Esta forma de viver a vida traz felicidade, orgulho, auto estima, satisfação.
Depois há uma segunda forma de viver a vida, diferente, muito diferente. Uma forma onde o drama ocupa o espaço maior, onde a culpa está sempre presente, onde uma sensação de insatisfação e o dramatismo são uma constante. Esta forma, que todos nós numa ocasião ou outra já vivemos, traz infelicidade, má pele, pouca auto estima e uma constante sensação de perda e impotência.
Prefiro a primeira forma de viver e até estou disposto a ajudar quem insiste na segunda opção, mas só não me podem pedir é que viva com ela por opção ou escolha. Isso não faço. Não gosto de tristeza, meios amores ou memórias daquilo que foi um dia ou uma feliz perspectiva do que ainda poderia ser.
Não podemos pedir a ninguém o favor de nos amar, mas posso pedir o favor de me deixarem amar e ser amado. O meio, o meio caminho de qualquer coisa, nunca foi a minha escolha. Como se costuma dizer, ou 8 ou 80.

3 comentários:

  1. Caro Tiago,
    Gostei de ler o seu texto e, como você, creio que vale a pena não deixar perder nenhuma das alegrias que a vida nos proporciona, e que podem ser realmente muitas. Pergunto-me porém se a vida real nos apresenta mesmo uma mera escolha entre o tudo ou o nada ou, como diz, entre 8 e 80. Parece-me que a vida real não é uma auto-estrada: sempre em frente e em grande velocidade, sem semáforos nem rotundas ou cruzamentos que nos façam afrouxar ou mesmo parar, impedindo-nos de saborear o prazer da velocidade sem constrangimentos! Não lhe parece que a vida real é mais do género de uma estrada local, com curvas e contracurvas, semáforos, talvez mesmo um pouco esburacada aqui e ali, causando-nos algum incómodo? Creio que os dualismos do género 8 ou 80 simplificam o que não é assim tão simples. Sobre a questão dos dualismos talvez lhe interesse ler alguns textos no site http://dualismos.blogspot.com/
    As minhas cordiais saudações.

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  2. Anónimo21:24

    A fuga em frente? é a mais facil. Mesmo com "meios-termos" Mas nem sempre a melhor para nós.
    A Vida dificil é mais vivida, mais intensa e com ela aprende-se.
    Sem sofrimento não há Amor verdadeiro. Sem amor não podemos viver. Uma coisa é certa nós somos livres para escolher como queremos viver.

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  3. Anónimo04:11

    pd crÊ malandragem

    mais a vida é loka mesmo

    ninguen tein ás respostas para tudO.

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