segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Into the wild

As pequenas histórias são fracas, talvez por serem reais. Não há uma mulher que todos os dias atropele um alce. O melhor do filme é o percurso solitário e a ideia da fuga para a liberdade, pelo regresso ao estado selvagem. Só por isto é difícil não gostar do filme.

O actor que interpreta o Supertramp chega a ter uma actuação infantil. É um personagem para o River Pnoenix.

2 comentários:

  1. Primeiro, o filme está demais.
    Segundo, a história não é pequena, não é fraca e é exactamente o facto de ser real que a torna tão especial.
    Terceiro, o lindo que é a fuga para a liberdade e para o estado selvagem não vale por si só. Falta-te ver o que tudo isso significa e todas as dimensões que isso mesmo assume.
    Quarto, a interpretação é fantástica e nada infantil, mesmo nada. Uma interpretação adequada ao personagem, aos seus desejos, aos seus fantasmas, aos seus propósitos.
    Um filme a não perder!
    Uma história sobre quem acreditou que é possível sermos melhores, sem queremos ser e ter mais...

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  2. Mr. T, custa-me bastante avaliar por baixo qualquer coisa que o Sean Penn faça. O filme está aí e o argumento é bastante fraco. Não foi escrito pelo A., se tivesse sido, com certeza ele não teria atribuído a si mesmo, aquele papel salvador reconciliador e moralista. Mantenho, o melhor do filme e da interpretação do actor, são os momentos em que ambos, se desviam do argumento, para a parte mais subjectiva do livro, a entrada no mundo selvagem - natureza e dele mesmo.
    Esta apreciação é apenas estética rapaz, com certeza este filme não me tocou como a ti. Não vamos discutir isso, no dia em que tu digas que p.e. The Thin Red Line não é a maravilha absoluta, eu cairei em cima de ti com toda a força!

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