quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


Sol ao amanhecer com o Papagueno e a Papaguena a vibrar, alto. Depois - queria cantar - pus Jonhy Nash, não o que sei de cor, mas outro - enganei-me - um que diz I hurt myself today to see if I still feel, verso a lembrar-me o intervalo (a haver) entre o torpor esquizofrénico e a eutanásia.
Para ouvir no carro, o épico músical dos The Smashing Pumpkins, feito maior da década de 90, albúm conceptualmente perfeito, dividido em dois livros from dawn to dusk e Twilight to Starlight. Poesia a jorrar por todo o lado, desenhos do book entre o imaginário brit dos contos de fadas do início do século e o traço agreste da Paula Rego, o sol e a lua gravados a encarnado e a azul nos dois discos, e mais... muita e excelente música, o rock sinfónico, progressivo e apocaliptico do Billy Corgan e cia. Foi uma excelente colheita esta e até ao momento dos títulos mais bonitos alguma vez dados Mellon Collie and the Infinite Sadness.

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