terça-feira, 13 de maio de 2008

A 13 de Maio, apareceu um dia



Hoje é 13 de Maio, dia que inspirou uma boa música dos Xutos e Deus, pois fez nascer um dos meus best friends, J. . Já tomámos o pequeno almoço em familia hoje e comentámos o mundo (a selecção, o Sporting e o Benfica). É das poucas pessoas que eu oiço, chama-me de Urso ou Elogia quando o tem de fazer, coisa rara.
Num dia em que a capa do DN é a selecção, e a capa do Record e da Bola é o regresso de Roca a Alvalade. Mais importante o Roca, a selecção já toda a gente sabia, menos o DN, que não achou nada mais importante para dizer. O Público mostra uma fotografia do sismo de ontem na China. Na Birmania a situação continua insustentável e é notícia secundária. Ah, parece que milhares de crentes se reunem em Fátima, a rezar pelo seu umbigo, coisa muito católica.
Fotos: buscas nocturnas na região do epicentro e fenda num edificio, numa região a centenas de km do epicentro.

6 comentários:

  1. Anónimo20:08

    Parece-me um bocado desrespeitoso, não acha? Até para alguns dos que escrevem neste blog e são católicos e não rezam para o seu umbigo mas a Deus. É que a sua liberdade termina onde começa a minha...
    abraços

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  2. Miguel,

    Não fales do que não sabes. Quem se reune em Fátima para rezar, reza também pelas suas intenções mas, acima de tudo, reza pela paz, pela vida, pelo amor. Só mesmo quem não conhece a mensagem de Fátima pode achar que rezar é um acto de egoísmo como a tua expressão "a rezar pelo seu umbigo" sugere. Ficava-te bem um pouco mais de respeito pela fé dos outros. Pelo menos pela minha. Ou pela do Paulo. Ou por todos os que passam umas horas ao frio (e se a Cova de Iria é fria!) por uma oração comum. Ou mesmo por aqueles que, não indo a Fátima, encontram de longe, razões para acreditar.
    Este ano não fui a Fátima. Não fui hoje, dia 13, por motivos profissionais, mas vou amanhã. E rezarei por ti. Para que o teu olhar se abra à diferença.

    Abraço. Com fé.

    P

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  3. Além de subscrever o que já foi dito nos outros comentários, quero só lembrar que parte do dinheiro recolhido nestes dias será encaminhado para ajuda ao Darfur.Aceitemos ou não a doutrina e os dogmas, é inegável a acção caritativa da Igreja Católica e dos seus fieis.

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  4. Pedro força, Fátima sempre fez e fará uma confusão tremenda. Bem como a muitos católicos, não vamos misturar as coisas. Fátima não é sinónimo de Fé.

    Peço-te desculpa.

    Admito que exagerei, fui pouco tolerante. Mas, qual o grau de tolerância que devemos ter, para com as coisas que consideramos erradas?

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  5. Anónimo17:58

    Só quem não conhece Fátima e a sua mensagem pode fazer um comentário destes.

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  6. Caro Miguel
    O primeiro comentário, embora por artes de berliques e berloques tenha saido como anónimo é meu. Você pode não acreditar em Fátima - também há católicos que não acreditam - mas Fátima é, ao contrário do que pensa e diz por desconhecimento, é mesmo Fé. Para muitos, menos esclarecida - chamemos-lhe fé popular - para outros muito interiorizada e muito profunda. A tolerância, meu amigo,deve ser exactamente manifestada em relação a tudo o que consideramos errado, ou diferente do que a maioria considera certo ou normal ou natural. De contrário, não chegaria a ser tolerância mas concordância e indiferença.
    E, como lhe disse no primeiro comentário, o respeito pelos outros começa em não os magoar ou ofender e aceitar aquilo que nos outros -também as suas crenças - é diferente do que nós pensamos.
    Um abraço muito amigo

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