segunda-feira, 28 de julho de 2008

Entretanto, o PR - à revelia do conselho dos sábios - promulgou o novo acordo ortográfico.

Politicamente - à luz da economia global, do atraso português face ao protagonismo do Brasil (um dos BRIC´s) e à mais rica Angola - é correcto este deslize. Academicamente, não se discute, é indiscutível a punhalada no Português falado e escrito em Portugal. Não nos surpreende é a falta de explicação e ligeireza neste processo. Primeiro o escudo, agora a lingua. Misturo coisas? Talvez não...

Não sou contra a mudança, acho (e uso) o bué e o fixe enriquecem a lingua! K xe cumexe a uxar formax simplfcadras d xcrita- brilhante - a lingua não está morta, e onde alguns vêem atraso - eu vejo inteligência - na construção de uma nova linguagem - que longe de substituir a dos manuais - só o axam talvez quem se aliena da Educação..., enriquece o vocabulário, a comunicação e o universo - e é em si inteligente!

Farei um esforço para me adaptar, embora ontem em conversa, tenha apercebido que não sei escrever correctamente sutiâ (vulgo soutien) - ainda por cima, palavra tão fixe (=)(=) !!!
E... o k axam da invaxam dos :) ?!?! Aqui... a evolução é ainda maior, aproxima-se da escrita cuneiforme dos sumérios, grécius e egipcios... afinal, o alfabeto é substituído por simbolos! E isto, estou a ver, de Graça Moura ao Saramago a usarem! :p

2 comentários:

  1. Anónimo15:01

    Críticas ao "Acordo Ortográfico". Tanta pureza que se deseja para a língua portuguesa, mas no seu anterior comentário usou a expressão "groundforce", de mais difícil compreensão do que "ótimo", "reação", "atualidade", etc. Nas legendas dos DVD's a opção de língua portuguesa que encontra é a versão brasileira, assim como nas instruções de muito equipamento que adquire.... Se não fosse o Brasil teria que se contentar com o espanhol ou inglês...

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  2. Não sei se é bem critica. Talvez seja daqueles males necessários. Há coisas com certeza que não nos vão ficar bem, outras sim. Quanto aos dvds e outras coisas, em primeiro ainda veio, e sob forma inesquecível, os livros que li quando estudava, rara era a tradução portuguesa, a maioria é e continua a ser, a brasileira. Também Edagr Alan Poe e Vargas Llosa li em brasileiro por não encontrar em tuga, não tenho problemas com isso. Seria ridiculo se tivesse.

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