terça-feira, 16 de setembro de 2008

Post Anti-Americano Primário

Os EUA são a superpotência conhecida, devido a um fenomeno, extremamente interessante e exemplar, acolhem e vão colher, os cérebros oriundos de todo o resto do mundo. Este, reflecte-se em todos os campos do pensamento, da ciência, das artes... excepto, na política.
Não me recordo de um von Braun, um John dos Passos, um Steinberg ou uma Greta Garbo na política. Temos tido vários cowboys, herdeiros dos primeiros colonos, aqueles que viajaram no Mayflower e outras traineiras. Daí a apetência natural para brincarem aos indios e cowboys.

É uma evidência, os Europeus, não só na história, estão muitos anos à frente da espécie, do puro sangue americano.

5 comentários:

  1. Os EUA, inicialmente costituídos por descendentes do colonizador inglês, cedo se tornaram um porto de abrigo para emigrantes de todo o planeta, em busca da fortuna num país extenso, rico e com necessidade de gente para o explorar ou, simplesmente, em busca da liberdade. Hoje o seu povo é cada vez mais uma amálgama de origens nacionais e étnicas.
    Assim, tiveram a inteligência de utilizar os contributos dos que ali arribaram, com seu saber, como von Braun, o seu talento, como Greta Grabo e muitos outros actores ou Jonh dos Passos,na literatura, em primeira ou segundas e terceiras gerações.
    Mas muitos outros, em todas as
    áreas do pensamento e acção, são e foram pessoas notáveis e os seus avoengos não andaram aos tiros aos índios e não gostam nem dos filmes de cow boys.
    A Europa, tão cheia de pergaminhos pela sua civilização de muitos séculos, deve a esse país, que você considera desprezível, muita coisa; na ciência, nas artes, na tecnologia e até mesmo na política.
    E deve-lhe e esquece-se facilmente, do seu inprescindível apoio nas duas guerras do século XX, para preservar a liberdade e a democracia.
    Como Estado e como povo, os EUA têm defeitos, pois têm. E a Europa não tem? E muitos europeus têm a arrogância de considerarem "muitos anos à frente da espécie", o que quer que isso seja, só porque se sentem donos da "civilização"... Quer pior?

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  2. João,
    Não considero o país desprezível.
    É-o de facto, nesta questão espartana da Segurança e do Poderio Militar, de toda a Máquina de Guerra e o uso da Força.

    É um paí extenso e belíssimo.
    Tem atletas extraordinários.
    Cabeças incriveis capazes de dar ao progresso civilizacional, o melhor e o pior. Nas artes, teatro e cinema, é quase a referência máxima que temos. Na literatura, bastaria nomear Poe, são a excelência sem dúvida. Mas basta de agradecimentos em relação à ajuda, já teremos pago bem caro por isso tudo.

    Eu aponto baterias aos governantes João, e neste capitulo, não consta que tenham sido assim tão bons. Principalmente chateia-me e deixa-me triste, ver amigos apoiar esta visão da guerra sobre tudo o resto. Basta esta história, do princípal atributo de McCain, ser o seu lado resistente, guerreiro, honra, enaltecimento da folha de serviço, prisioneiro de guerra, enfim... parece que estamos a nomea-lo para uma condecoração e não para o cargo de Presidente dos EUA.

    Além disso, propositadamente, exagerei!

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  3. Sabe, Miguel, os EUA são um país novo que, talvez por isso, tenham um forte sentimento patriótico em que os feitos militares contam muito. McCain foi um herói da guerra do Vietname, o que não faz dele só por isso um bom Presidente, é verdade. Mas não foi assim na Europa? Não tem sido assim em muitos países que um pouco por todo o mundo se tornaram independentes nos últimos cem anos?
    Sou contra o belicismo, em geral, e contra o belicismo dos EUA em particular, quando o faz para ser considerado a maior potência.Mas isso não me impede de ver os EUA como uma grande Nação do ocidente que também teve excelentes políticos, a par de medíocres, como acontece na Europa e até, em particular, no nosso país.
    As generalizações e exageros são sempre perigosos.
    Abraços

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  4. É verdade que as generalizações e exageros são sempre perigosos, mas justificáveis em momentos de mudança/ crise, é nestes momentos que se tomam as decisões com implicações para o futuro.

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  5. Miguel,Miguel, quem é que vai tomar decisões com implicações para o futuro?E que decisões são essas? Vai ser você, vou ser eu? Ou vão ser os americanos? Não percebi, desculpe.

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