quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Em silêncio habitado...




“Where gravity got lost” de Brice Portolano

(Versión en español en los comentarios)



Para fazer Exercícios Espirituais há que perder um pouco a gravidade e ser capaz da loucura em dar o salto à interioridade e encontro especial com Deus. O silêncio habitado, portanto. Começo hoje este salto. 8 dias em silêncio a rezar (também por todos/as vocês leitores/as). Rezem e/ou pensem também em nós nestes dias. Obrigado!



sábado, 25 de agosto de 2012

Despedidas






(Versión en español en los comentarios)

As despedidas têm sempre um amargo de boca e de coração. Há o sem jeito do “até já”, “até logo”, “até um dia”. As despedidas não deviam existir, mas é esse amargo que também revela o quanto se gosta, junto ao não-desejo da partida. “Partir”: sim, ir mais longe, noutros desafios que a Vida quer revelar... com a quebra inerente nesse momento do abraço ou do beijo que prometem o novo encontro.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

[Sem título]




"Island Dance" de  Hengki Koentjoro

(Versión en español en los comentarios)

São muitas as vezes que me sinto um privilegiado. Os (re)encontros que, ora retomam o fio dos contos que nunca nos cansamos de recordar e voltar a sorrir, ora abrem as portas de novos relatos, surpreendentes, mágicos até, cheios da vitalidade só permitida em quem sabe escutar o que está para lá do imediato, são a oportunidade para celebrar este meu sentimento. Ainda levo comigo um sonho de infância: conhecer todas as pessoas do mundo. Ingenuidade em idade adulta? Talvez não. Há impossibilidades que se tornam possíveis quando damos espaço à amizade, mesmo aquela inesperada e sem tempo. Agradeço muito a vocês todas e todos. É também nisto que a minha vocação faz sentido. 




sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Casas... outras que não de pedra!




(Versión en español en los comentarios)

Tenho para mim que o desafio é saber desenhar, para além do traço de um lápis, a casa onde se sente que, ao abrir os braços, se pode voar na troca de olhares, no gesto que reconhece a segurança de um aconchego, numa bebida preparada com aquele carinho que só pode dar quem conhece “a” casa. E essa, sem tijolos, senão de histórias, não pára de ser construída... e assim, de grande, alberga, recebe e despede agradecida no momento da partida.