sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Assumo a minha intolerancia



STRDEL/AFP/Getty Images

(Versión en español en los comentarios)


Tenho muito respeito pela diversidade cultural. Não há dúvidas que a riqueza da pluralidade na cultura ajuda no caminho da humanização. Isto não significa que tolero tudo, que admita e feche os olhos a realidades que se justificam em nome da “cultura” ou de leis ancestrais. Nalgumas situações apetece-me dizer (e digo-os para mim) alguns palavrões a essas leis, que de cultura não têm nada, mas sim tudo de crime. Nada justifica que alguém seja assassinado(a) pela sua orientação sexual, que sofra a mutilação corporal que anule o prazer, que seja violada na sua dignidade, que seja usado(a) como escravo(a) sexual. Tolerância não pode significar compactuar com a morte. Se assim é, assumo-me como intolerante.

1 comentário:

  1. Asumo mi intolerancia

    Tengo mucho respecto por la diversidad cultural. No hay dudas que la riqueza de la pluralidad en la cultura ayuda en el camino de la humanización. Esto no significa que tolero todo, que admita y cierre los ojos a realidades que se justifican en nombre de la “cultura” o de leyes ancestrales. En algunas situaciones me apetece decir (y los digo para mi) algunas palabrotas a algunas de esas leyes, que de cultura no tienen nada, sino, eso sí, de crime. Nada justifica que alguien sea asesinado(a) por su orientación sexual, que sufre de mutilación corporal que anule el placer, que sea violada en su dignidad, que sea usado(a) como esclavo(a) sexual. Tolerancia no puede significar compactuar con la muerte. Se así es, me asumo como intolerante.

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