quinta-feira, 24 de abril de 2014

Peregrinei sem esperar [em Roma]



Pormenor de uma das imagens de S. Paulo na Basílica de S. Paulo Fora de Muros


Peregrinei sem esperar em tempos de Páscoa. Estes dias em Roma foram intensos. Fiz grandes caminhadas pela cidade, deixando-me perder pelas ruas e vielas. Nos pensamentos surgiam pessoas, silêncios e perguntas no meio da multidão. O Tríduo Pascal (na Igreja do Gesù e na Basílica de São Pedro), as ordenações diaconais, os encontros (in)esperados, as conversas com companheiros e amigos, junto com a confissão, ajudaram-me a redescobrir a fé, que a vejo cada vez mais como humana e encarnada. Também a confirmar que os espaços são importantes para a história, pessoal ou social, mas que o grande lugar da conversão é mesmo o coração. No Sábado Santo (dia muito especial para mim) visitei as duas grandes Basílicas: a de São Pedro e a de São Paulo Fora de Muros. Nas duas rezei durante algum tempo: que a essência da minha futura paternidade, em nome de Deus, seja sempre a de dar vida ao outro, ajudando-o a fazer caminho para a profunda felicidade. É isto: peregrinei sem esperar. Roma não ficará por aqui!

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