segunda-feira, 11 de maio de 2015

Elogio e responsabilidade




Peter Essick


Há elogios que dão mais responsabilidade do que parece. Então: “Padre, é raro ir à missa. Não acredito em Deus e sou comunista. Vim cá porque era a missa por alma de um familiar. Nota-se bem que gosta das pessoas que aqui estão. Senti-me bem, ainda mais com tudo o que disse do amor. É isso há falta de amor. Olhe que por ser comunista não significa que não vejo o bem nos outros, por isso achei que cá devia dizer isto!” Da minha parte: “Bem, obrigado. O que nos caracteriza como pessoas é a humanidade e essa é que tem de ser trabalhada. As características por vezes acabam por ser acessórios que impedem a comunicação. Obrigado, mais uma vez!” 

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